Amigdalites e faringites - Clinica Dr. Jaime Arrarte

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Dr. Jaime Arrarte
Clínica e Cirurgia
Amigdalites e faringites
As amígdalas são massas de tecido semelhantes aos encontrados nos "gânglios linfáticos" ( linfonodos) encontrados no pescoço, na axila e na região inguinal. As amígdalas são duas massas deste tecido na parte de trás da garganta, uma de cada lado. Tanto as amígdalas e as adenóides estão próximas a entrada das passagens de ar e alimento na garganta, desta maneira, podem "coletar"germes nocivos que poderiam causar infecções. Devido a isso, podem algumas vezes elas próprias se tornarem infectadas. Os cientistas acreditam que elas trabalhem como parte do sistema imunológico filtrando os germes que invadem o corpo e ajudando a desenvolver os anticorpos contra estes germes.
Isto acontece principalmente durante os primeiros anos de vida, tornando-se menos importante a medida que a criança vai envelhecendo. As crianças que tem as suas amígdalas e adenóides removidas não tem perda de sua resistência imunológica.
As amígdalas e adenóides podem causar sintomas principalmente devido aos processos infecciosos agudos ou crônicos e a obstrução das vias aéreas devido ao aumento de tamanho. Mais raramente, ela pode ser sede de doenças neoplásicas ( câncer).

1. Infecção:

As infecções bacterianas das amígdalas, especialmente as causadas por um germe chamado "streptococcus" são inicialmente tratadas com antibióticos. Os sintomas e sinais mais comuns são: febre alta e de início súbito, placas amareladas nas amígdalas, linfonodos dolorosos no pescoço e calafrios. Entretanto, alguns vírus podem ocasionar os mesmos sintomas, o que deve ser visto pelo médico, seja pelo exame clínico, seja através de exames complementares.
Algumas vezes, as amígdalas e adenóides podem representar um foco crônico de infecção, levando algumas pessoas a apresentar infecções recorrentes. Atualmente considera-se um número recorrente de infecções aqueles pacientes que apresentam: (a) mais de 6 episódios em 1 ano ou ( b) mais de 3 episódios por ano em mais de 2 anos consecutivos.

2. Obstrução:

Após algum processo infeccioso, tanto as amígdalas como as adenóides podem se tornar temporariamente aumentadas de tamanho. Entretanto, algumas vezes esse aumento de tamanho persiste cronicamente, ocasionando uma série de sintomas e sinais: roncos, paradas respiratórias à noite, respiração bucal, dificuldade em se alimentar, baixo ganho ponderal, sono agitado, infecções no ouvido ( no caso das adenóides) e mau desempenho escolar.
3. Cancer:

Como dito anteriormente, apesar de raro, deve se considerar a possibilidade de doença maligna especialmente quando ocorrer um aumento recente das amígdalas e/ou adenóides ou quando ocorrer uma lesão nesta região que esta persistindo em cicatrizar há algumas semanas.

As principais indicações da cirurgia são:
* Amigdalites recorrentes
* Obstrução causando apnéias do sono ou alteração do crescimento craniofacial
* Amigdalite crônica, não responsiva a tratamento clínico, causando halitose, aumento crônico dosa linfonodos do pescoço e abscesso periamigdaliano. Tb se associada a doença valvular cardíaca e convulsões febris recorrentes.
* Suspeita de neoplasia
* Associada com otite crônica ou agudas recorrentes e sinusites ( no caso das adenóides)
 


Atenção
As informações contidas aqui são para fins educacionais e não substituem uma consulta médica formal
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